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Sua instituição está em compliance com a Lei Geral de Proteção de Dados? Assim como todos os negócios, a adequação da LGPD para clínica de Angiologia será inevitável e de suma importância para enquadrar as atividades do dia nas regulamentações pré-definidas.

Com o aumento da coleta, avanço, compartilhamento e vazamento de dados, o Brasil sancionou essa nova legislação. O seu conceito é dar direitos aos indivíduos para que possam fazer o que quiserem com suas identificações e assegurar que não sejam corrompidas, em especial as mais sensíveis, muito utilizadas no setor da saúde.

Quer entender mais sobre o assunto? Leia até o fim, e você conhecerá os motivos para as regras nesse segmento, qual será o seu impacto e como se adequar corretamente.

 

Por que a LGPD tem regras especiais para a saúde?

A LGPD menciona que o tratamento dos dados sensíveis dos usuários deve ser protegido com mais rigor, por se tratar de informações que motivem o preconceito, como raça, religião, orientação sexual, doenças crônicas e capacidade financeira.

Em questões de quadro clínico, as únicas hipóteses que pode ocorrer são em procedimentos e tratamentos na área da saúde. Por isso, as clínicas, consultórios e hospitais devem preservar ao máximo a privacidade dos pacientes.

 

Como a LGPD afeta as clínicas de Angiologia?

O propósito da Lei Geral de Proteção de Dados é assegurar que nenhuma empresa use ou compartilhe os dados das pessoas para fins indiscriminados, sem a autorização prévia. Ou seja, é ilegal utilizar as identificações pessoais e sensíveis de alguém em situação vulnerável para elaborar estratégias que as incentivem a comprar.

Nesse sentido, a LGPD afeta as clínicas de Angiologia que registram com frequência as informações mais relevantes dos seus pacientes para atender com personalização. Por se tratar de conteúdo sigiloso, é necessário cuidado redobrado, não podendo usá-las para ações de marketing, como ações de medicina preventiva, ou para transmitir às outras empresas parceiras, sem o consentimento dos titulares.

Em poucas palavras, a regulamentação se preocupa em organizar a coleta, finalidade, armazenamento e preservação dos dados, além de dar poder aos usuários de controlarem suas particularidades.

 

Como fazer a adequação da LGPD para clínica de Angiologia?

Sabemos que pensar em todos os pontos para adaptar a clínica de Angiologia à Lei Geral de Proteção de Dados não é uma tarefa fácil. Por isso, listamos a seguir algumas boas práticas para entrar em conformidade com as obrigações definidas. Acompanhe:

 

Registro do paciente antes da consulta

No momento de cadastrar os pacientes na clínica antes de uma consulta, é necessário tomar alguns cuidados. Ao solicitar os dados, requisite com transparência a permissão dos titulares, mostrando o que será coletado, para quais fins e se será acessado por terceiros, como os convênios por exemplo.

Caso haja atendimento às crianças ou adolescentes, essa licença deverá ser concedida pelos responsáveis legais. A partir do momento em que completarem 18 anos, essa assinatura é anulada e será preciso pedir outra vez e diretamente para a pessoa, que até então era menor de idade.
 

Transmissão de informações pessoais e sensíveis

A preservação dos dados clínicos dos clientes é prevista em lei, pois são sigilosas. Assim, sempre que for compartilhar com outros negócios para poder concluir o atendimento, é necessário obter o consentimento do indivíduo, cabendo a ele aceitar, negar, cancelar, excluir ou corrigir.
 

Proteção dos dados

Os prontuários e fichas ainda são muito usados em papel, mas eles podem gerar problemas com relação à organização e segurança. Uma folha pode ser perdida, roubada ou parar em uma pasta de outra pessoa com muita facilidade, manchando a ética e moral da clínica.

Por isso, a recomendação é a adoção softwares ou sites com serviços nas nuvens. Tudo isso de maneira criptografadas, para proteger as informações pessoais. Se for possível, assim que a consulta encerrar, mantenha a anonimidade das pessoas, como no caso de segmentações para ações de Marketing. Isso, porque quando um dado não é identificável, ele não expõe ninguém e não há riscos para a instituição.
 

Responsável legal

Para lidar com todo esse volume de arquivos e pela complexidade de implementar a lei, há necessidade em definir um responsável único, que deve ter conhecimentos de todos os métodos e processos na clínica para executar tudo conforme às exigências.
 

Conhecimento dos colaboradores

A clínica de Angiologia possui muitos profissionais atuando, por isso, além do próprio médico, há necessidade de toda a equipe saber o que fazer com as informações ao serem utilizadas. Também devem ter consciência da responsabilidade em manusear esse conteúdo e saber da necessidade de não serem violados.

Não há como escapar da adequação da LGPD para clínica de Angiologia. As regras para coleta, tratamento e armazenamento de dados pessoais devem ser respeitadas e colocadas em prática o quanto antes. Felizmente, você já sabe como fazer isso da melhor forma!

Saiba como a LGPD muda as estratégias de Marketing e adapte esse setor na sua clínica em conjunto com os demais.