Ter conhecimento sobre a LGPD para clínicas de Nefrologia é essencial para manter seus pacientes fieis ao seu negócio e seguros. Essa lei preza pelo tratamento legal de dados pessoais e sensíveis, seja no ambiente físico ou digital, de direito público ou privado.
Por isso, conhecer bem as normas é muito importante para se adaptar às formas como as informações devem ser coletadas, tratadas, compartilhadas e armazenadas com a lei em vigor. Neste post, abordaremos as principais dicas para você iniciar sua adequação da melhor maneira possível. Confira a seguir!
Faça um mapeamento dos processos
Para começar, comece mapeando todos os processos internos de coleta de dados, para detalhar de onde os dados veem, como são compartilhados, com quem e porquê. A partir disso, fica mais fácil identificar o que não está em compliance com as regras para assegurar os deveres da clínica e os direitos dos titulares em todos os níveis operacionais.
Defina um responsável interno
É fundamental que sua clínica tenha uma pessoa para garantir a segurança dos dados. É ela quem atuará como canal de comunicação entre as partes envolvidas, como sua clínica, indivíduos, ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), parceiros, equipe interna e fornecedores.
Em poucas palavras, quando houver necessidade de alterar ou acessar os registros, seja solicitada pelos indivíduos ou organizações, apenas o encarregado poderá realizar qualquer ação por proteção.
Tenha uma boa política de acesso
Comece a monitorar quem tem acesso aos dados coletados e armazenados. Somente pessoas autorizadas, como o encarregado pelos dados e os titulares, podem ver e controlar as identificações. Nesse caso, criar senhas e logins para cada pessoa é uma maneira de evitar acessos não autorizados e identificar o autor de possíveis vazamentos, exclusão ou alteração nos documentos.
Colete apenas os dados essenciais
Uma dos quesitos da LGPD é sobre a necessidade de captar algumas informações. É preciso ter um motivo claro para isso, para que não haja excessos em relação ao objetivo. Não há, por exemplo, necessidade de recolher o nome da mãe apenas para consultar, nem mesmo ter acesso a essa informação para enviar um material gratuito para fins de marketing.
Exclua os dados após usá-los
Após o atendimento na clínica, delete todos os dados para a segurança de todas as partes envolvidas. Caso não seja possível fazer isso, arquive-os, mas com uma autorização formalizada do paciente para mantê-los no seu banco de registros.
Atualize sempre os prontuários
Todos os prontuários, inclusive os antigos, devem ser atualizados para apresentar o documento de consentimento e recolher uma licença para processar as informações fornecidas. Esse contato deve ser realizado sempre que um cadastro não estiver em conformidade com a lei.
Alinhe suas políticas de segurança
Além de restringir o acesso ao seu banco de dados, sua clínica precisa garantir que eles não serão facilmente violados. Por isso, sistematize tudo para usar tecnologias de ponta, como criptografias e autenticação de dois fatores.
Ao compartilhar dados com terceiros, como operadoras de plano de saúde, procure fazer da maneira mais segura possível, através de programas com essas características. Assim fica mais difícil que hackers interceptem os dados no momento da troca.
Treine sua equipe
Desde sua secretária até os profissionais da saúde, todos devem conhecer e se envolver nas mudanças dos processos. Treine para que tenham consciência da responsabilidade de implementar a nova cultura interna e como devem fazer isso da melhor forma.
Aproveite nossas dicas de LGPD para clínicas de Nefrologia para manter-se de acordo com as normas necessárias. Lembre-se de que o não cumprimento dessas e de outras ações podem acarretar penalizações que variam entre advertências, multas e sanções. Ficou com alguma dúvida? Deixe nos comentários ou compartilhe conosco suas experiências sobre o assunto.